Muitas pessoas se perguntam sobre colchão quando trocar e a verdade é que um colchão velho pode afetar sua saúde e seu bem-estar. Identificar o momento certo para fazer a troca é essencial. Neste post, exploraremos sinais visíveis de desgaste, problemas de saúde relacionados e dicas sobre como escolher o colchão ideal.
1. Sinais Visíveis de Desgaste
Com o passar do tempo, um colchão pode apresentar sinais visíveis de desgaste que indicam a necessidade de substituição. Entre esses sinais, um dos mais comuns são afundamentos ou áreas deformadas, que mostram onde o corpo exerce mais pressão. Essas deformidades muitas vezes resultam em uma superfície irregular, que pode comprometer a qualidade do sono.
Outro sinal claro é a presença de manchas ou odores persistentes. Pequenas manchas podem ser resultado do uso diário, derramamentos ou até mesmo da transpiração. Contudo, manchas mais sérias e odores que não saem, mesmo após limpezas, podem indicar acúmulo de mofo ou outras substâncias que afetam a higiene do colchão.
Inspecione as molas e a estrutura interna. Se você sentir molas soltas ou rangidos ao se deitar, é possível que a integridade estrutural do colchão esteja comprometida. Molas quebradas ou desgastadas não oferecem suporte adequado e podem levar a desconforto e até mesmo a problemas de saúde.
Por fim, observe a superfície do colchão quanto ao desgaste do tecido. Áreas desgastadas ou rasgos no tecido de revestimento reduzem a eficácia do colchão em oferecer um suporte uniforme e higiênico.
2. Desconforto e Problemas de Saúde
O uso prolongado de um colchão velho pode resultar em dores nas costas e rigidez muscular. Quando o colchão começa a perder a forma original, ele não oferece mais o suporte necessário para a coluna vertebral. Isso pode causar desalinhamentos e estimular o surgimento de dores.
Além disso, um colchão desgastado pode acumular ácaros e outros alérgenos. Esses microrganismos são responsáveis por problemas respiratórios, como asma e rinites alérgicas. Esse risco aumenta especialmente se o colchão não for frequentemente higienizado.
Um colchão inadequado também pode prejudicar a qualidade do sono. Tais problemas interferem na capacidade de recuperação do corpo durante a noite, tornando o sono menos reparador. Acordar cansado pode ser um indicativo claro de que é hora de trocar o colchão.
A higiene do sono é outro fator importante. Um ambiente confortável e saudável é essencial para um bom descanso. Colchões mais antigos propiciam um suporte inadequado que pode agravar até mesmo condições preexistentes, como a fibromialgia e problemas nas articulações.
3. Frequência Recomendada para Trocar o Colchão
Em média, recomenda-se trocar o colchão a cada 7 a 10 anos. Este intervalo pode variar conforme o tipo de colchão e o cuidado com que é tratado. Colchões de molas costumam durar cerca de 7 a 8 anos, enquanto colchões de espuma têm vida útil de aproximadamente 6 a 7 anos. Já os colchões de látex podem durar até 12 anos. Um colchão novo oferece o suporte necessário para evitar desconfortos e problemas de saúde.
Manter um calendário
de trocas é essencial para garantir uma boa noite de sono constantemente.
4. Tipos de Colchões e sua Durabilidade
Espuma
Os colchões de espuma são populares por sua acessibilidade e conforto imediato. Possuem uma durabilidade média de 5 a 8 anos, dependendo da densidade da espuma e dos cuidados aplicados. Cuide para virar e rodar o colchão regularmente para evitar deformações.
Mola
Os colchões de molas podem oferecer um suporte superior e são conhecidos por sua durabilidade. Existem dois tipos principais: molas ensacadas e molas bonnel. As molas ensacadas geralmente duram entre 7 a 10 anos, enquanto as molas bonnel podem durar até 8 anos. Assim como os de espuma, os hábitos de rotação e o peso aplicado podem influenciar sua longevidade.
Latex
Colchões de látex são famosos por sua durabilidade e conforto. Esses colchões podem durar de 10 a 15 anos. O látex natural tende a ser mais durável do que o sintético. A manutenção inclui girar o colchão e mantê-lo em uma base sólida para evitar deformações prematuras.
Viscoelástico (Memory Foam)
Os colchões de viscoelástico são conhecidos por sua capacidade de moldar-se ao corpo. A durabilidade varia de 7 a 10 anos. Para prolongar a vida útil, é essencial girar o colchão regularmente e evitar a exposição prolongada ao calor.
A escolha do tipo de colchão pode influenciar diretamente a sua durabilidade, portanto, mantenha-se atento às recomendações do fabricante e aos sinais de desgaste para garantir o máximo de conforto e suporte ao longo dos anos.
5. Dicas para Prolongar a Vida Útil do Colchão
Manter a Base do Colchão Limpa e Nível
Uma base ou estrado irregular pode comprometer a estrutura do colchão, reduzindo sua durabilidade. Verifique regularmente se a base está nivelada e faça a limpeza adequada para evitar o acúmulo de poeira e sujeira.
Utilizar Protetor de Colchão
Usar um protetor de colchão impermeável pode ajudar a evitar manchas, sujeiras e ácaros. Assim, preserva-se a integridade do material e aumenta-se a vida útil do colchão.
Virar e Girar o Colchão Regularmente
Rodar o colchão a cada 3 meses ajuda a distribuir o peso de forma mais uniforme, prevenindo deformações em áreas específicas. Alguns colchões também podem ser virados para prolongar seu uso.
Ventilação Adequada
Mantenha o ambiente do quarto arejado e livre de umidade. Uma boa ventilação impede o desenvolvimento de mofo e prolonga a durabilidade do colchão.
Evite Pular no Colchão
Pular ou colocar peso excessivo pode danificar as molas e a estrutura interna, comprometendo a durabilidade.
Limpeza Regular
Realizar a limpeza do colchão conforme as recomendações do fabricante evita o acúmulo de sujeira e alérgenos, mantendo o colchão em boas condições por mais tempo.